segunda-feira, 16 de abril de 2012

“AS RELAÇÕES DE DEMÓSTENES E GILMAR MENDES”

egunda-feira, 16 de abril de 2012

“AS RELAÇÕES DE DEMÓSTENES E GILMAR MENDES”

Gilmar Mendes (Presidente do STF) e Senador Demóstenes Torres investigado por integrar quadrilha criminosa



FONTE: portal de Luis Nassif  (http://advivo.com.br/blog/luisnassif/bob-fernandes-as-supostas-relacoes-de-demostenes-e-gilmar)

LISTA DE CONVOCADOS DE CPMI COMEÇA A SE CONCRETIZAR


Por Marco Antonio L. no “Correio do Brasil”

CPMI DO CACHOEIRA LISTA GOVERNADORES E DONO DA "VEJA" PARA EXPLICAR LIGAÇÕES COM CRIME ORGANIZADO

“Os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e o dono da revista semanal de ultradireita “Veja”, Roberto Civita, além do senador Demóstenes Torres [DEM]– que figura em primeiro lugar na lista dos convocados para a ‘Comissão Parlamentar Mista de Inquérito’ (CPMI) do Cachoeira – deverão ser ouvidos no Congresso sobre as ligações que manteriam com o crime organizado no país.

Segundo o deputado Fernando Ferro (PT/PE), Civita deverá ser convocado para explicar os cerca de 200 telefonemas trocados entre o redator-chefe da revista em Brasília, Policarpo Júnior, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Gilmar Mendes (STF) e Demóstenes Torres (DEM)

A CPI também deverá investigar os engavetamentos de investigações pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e as relações entre Demóstenes Torres e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.

Demóstenes, Cachoeira, Roberto Gurgel

Nas duas últimas semanas, o noticiário da revista tenta tergiversar com uma tentativa de trazer à pauta o noticiário do julgamento, no STF, que tende a inocentar vários dos acusados de integrar um possível sistema organizado de corrupção na Câmara e no Senado.

A CPI também terá a oportunidade de verificar o que há por trás das denúncias que os veículos da mídia conservadora estabeleceram como “mensalão”, após a PF descobrir que haviam interesses nada republicanos, e sim, ao que tudo indica, de organizações criminosas com interesses escusos contrariados na série de denúncias que culminou, ainda no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na queda do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

“Mensalão” e Policarpo Jr (Veja/Cachoeira)

Nos grampos efetuados pela PF e vazados para a imprensa, aparecem telefonemas de Cachoeira para Policarpo Júnior que levantam suspeitas de que o bicheiro encomendava matérias de seu interesse para lhe favorecer nos negócios ou prejudicar seus inimigos.

Dono da empreiteira “Delta”, Fernando Cavendish também está na lista dos possíveis convocados para depor na CPMI do Cachoeira. Ele é amigo pessoal dos governadores Marconi Perillo (Goiás) e Sérgio Cabral Filho (Rio de Janeiro), responsáveis pela liberação de recursos milionários para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em seus Estados.

Carlinhos Cachoeira e Marconi Perillo (PSDB)

Na véspera, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmou a intenção do governo de investigar todas as denúncias que envolvem a “Delta Construções”, maior empreiteira do PAC, e corrigir eventuais irregularidades. A empreiteira, com acesso franqueado aos governos estaduais do Rio de Janeiro e de Goiás, é citada na “Operação Monte Carlo”, que prendeu o bicheiro Cachoeira. O diretor regional de Brasília e Goiás, Cláudio Abreu, é apontado como integrante do esquema de Carlinhos Cachoeira.

“Isso vai ser investigado. De qualquer maneira, qualquer irregularidade terá de ser corrigida, como a gente sempre faz cada vez que elas são identificadas” – disse a ministra.

A “Delta Construções” recebeu do governo de Marconi Perillo, entre janeiro de 2011 a março deste ano, R$ 151,5 milhões em contratos licitados, segundo informações do site “ComprasNet”, da Secretaria estadual de Gestão e Planejamento, e do “Transparência Goiás”. Em 2010, por sua vez, na gestão do então governador Alcides Rodrigues, a administração estadual pagou à “Delta” cerca de R$ 46,7 milhões em serviços de custeio para manutenção de atividades de instâncias de governo. Chega a ser oito vezes maior do que em 2009, quando a empresa recebeu apenas R$ 5,5 milhões.

Dos contratos realizados nos últimos 13 meses entre a “Delta” e o governo de Goiás, 11 deles foram com a “Agência Goiana de Transportes e Obras” (AGETOP), principalmente para a execução de obras realizadas em rodovias. Dois outros convênios foram relacionados à secretaria estadual de Segurança Pública (SSP), referentes à locação de automóveis e a obras.

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